Sobre a atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e às doenças crônicas não transmissíveis, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) Os pacientes com pré-hipertensão arterial e comorbidades devem ser tratados. O grupo de medicamentos com mais evidências científicas e que deve ser o tratamento de escolha são os Betabloqueadores, cujo uso recomendado é, exclusivo inicialmente, até que o teste terapêutico mostre a necessidade de associação de mais algum medicamento, que pode ser qualquer um dentre os Tiazídicos. inibidores da ECA ou bloqueadores do canal de cálcio.
( ) Todos os adultos devem ter sua PA aferida como medida de rastreamento e uma PAS ≥ 130 mmHg e/ou PAD ≥ 80 mmHg caracteriza HAS. A decisão do início do tratamento farmacológico deve se basear no cálculo do risco cardiovascular pelo escore global de Framingham tendo como alvo terapêutico uma PA < 120/80 mmHg. É recomendado o início de terapia combinada (2 anti-hipertensivos), se HAS estágio 2, e/ou se a PA medida estiver acima da meta em mais de 20/10 mmHg (sistólica/diastólica). Os fármacos de primeira linha são os Tiazídicos; inibidores da ECA ou bloqueadores do canal de cálcio e Betabloqueadores.
( ) O manejo da pessoa com HAS exige a estratificação de seu risco e vulnerabilidade, sendo o escore de Framingham ou o QRisk2, e, também, a Pirâmide de Risco para analisar a capacidade de autocuidado, grau de confiança e o apoio que as pessoas têm para cuidar de si mesmas, etc, ferramentas importantíssimas para a tomada de decisão junto com o usuário. Não se recomenda o início do tratamento medicamentoso, antes de se tentar as intervenções não medicamentosas para pessoas com PAS em até 159 ou 99 (grau I) se não elas não tiverem risco cardiovascular maior que 20%, ou diabetes mellitus, ou lesão de órgão alvo ou, ainda, doença cardiovascular estabelecida.
A alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo, é: