Esse atributo é avaliado pela análise da agilidade do sistema em cumprir todas as suas etapas, da notificação do caso à distribuição dos Boletins Epidemiológicos. Pode ser avaliado pela determinação, por exemplo, dos intervalos entre: o início dos sintomas e data da notificação; a data da notificação e do início da investigação do caso; a data do início de um surto epidêmico e o momento da sua identificação pelo sistema; a data da identificação do surto e o início das medidas de controle.

Pode ser avaliado pela disposição favorável dos profissionais e das instituições que conduzem o sistema, permitindo que as informações geradas sejam exatas, consistentes e regulares. Esse atributo depende principalmente da percepção da importância em saúde pública do evento adverso à saúde e do reconhecimento da contribuição do sistema para oferecer, de forma ágil, tecnicamente consistente e acessível, as bases técnicas para prevenção e controle de determinado agravo.

Entre os aspectos que devem ser levados em consideração na avaliação do VPP de um sistema de vigilância, podemos salientar: I) a quantidade e tipo de informações necessárias ao estabelecimento do diagnóstico; II) o número e tipo de fontes de informação; III) os meios utilizados na transmissão de informações; IV) o número de organizações envolvidas no sistema e a necessidade de capacitação especial da equipe; V) o tipo e abrangência da análise de informações e os meios utilizados na distribuição do produto final do sistema.

O VPP diminui com o aumento da especificidade e da prevalência.

Pode ser entendido como a proporção de indivíduos identificados como casos pelo sistema de vigilância, e que de fato o são.