A avaliação por densitometria óssea do fêmur proximal envolve a medida da densidade mineral óssea em 3 regiões: colo de fêmur, trocanter menor e região do triângulo de Wards. O triângulo de Wards não pode ser usado para o diagnóstico de osteoporose pois subestima o percentual esperado de indivíduos osteoporóticos.

Pacientes com artrite reumatoide não apresentam maior risco de fraturas por fragilidade pois o processo inflamatório sinovial culmina por promover ativação parácrina de osteoblastos, garantindo anabolismo ósseo.

Pacientes com diabetes melito apresentam maior risco de fraturas por fragilidade óssea, pois os mecanismos inerentes à doença metabólica levam a alterações no microambiente da matriz óssea, acarretando fragilidade mesmo com massa óssea normal ao exame de densitometria.

A densitometria por DEXA pode avaliar áreas como coluna lombar, fêmur proximal, antebraço e corpo inteiro e, em todas as regiões, sua finalidade é apenas estimar a densidade mineral óssea e o escore de osso trabecular.

A densitometria por DEXA fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea da área estudada. Em comparação com dados populacionais, mulheres em período de pós-menopausa devem ser avaliadas por desvio padrão ou Z-score.