A ideia e unicausalidade das doenças surgiu no meio do século XIX com o movimento da medicina social, em meio à revolução industrial, à rápida urbanização da Europa e às péssimas condições de vida.

A ideia de determinação social da saúde, hoje, está cada vez mais reforçada pelos achados que correlacionam indicadores de saúde-doença com hierarquia e desigualdade social. 

No modelo chamado "campo da saúde", da década de 1970, a atuação dos serviços de saúde associada aos determinantes biológicos responde por aproximadamente 50% da determinação da saúde.

A determinação genética vem sendo revalorizada como mais importante do que era no final do século XX, devido aos avanços da epigenética e da engenharia genética.

A determinação social da saúde é uma visão que não influencia o cotidiano do trabalho dos médicos, mas enriquece a visão sanitária dos governos e da saúde pública.