O cenário do enfrentamento ao coronavírus começou a se modificar após o início do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Apesar da resistência de uma parcela considerável da sociedade brasileira, a imunização em massa assumiu seu protagonismo num caminho oposto ao da Cloroquina. Inicialmente, a droga foi aprovada para uso no tratamento da Covid em caráter emergencial. Após cerca de 3 meses, o FDA (sigla em inglês da agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) revogou a autorização, devido aos potenciais riscos do fármaco e à falta de estudos científicos consolidados que justificassem o seu uso rotineiro. No Brasil, a promoção do uso da Cloroquina e da Hidroxicloroquina trouxe diversas consequências. O Conselho Federal de Medicina (CFM), por exemplo, não se posicionou contra a prescrição do remédio para o tratamento da Covid e explicou que esse posicionamento seria contrário a um dos princípios básicos da medicina, contemplado no Código de Ética Médica.
Com relação ao texto, é correto afirmar que a vacinação e as advertências contrárias ao uso indiscriminado da Cloroquina constituem, dentro da história natural das doenças, medidas de prevenção a nível