Questão
PB - Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa - SMS
2023
Residência (Acesso Direto)
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A classe de anticoagulantes é parte fundamental do tratamento agudo de eventos trombóticos arteriais e venosos, representando uma opção para o tratamento em longo prazo e para a prevenção de eventos tromboembólicos venosos e intracavitários. 

Sobre as indicações clínicas dos anticoagulantes orais, observe as afirmativas a seguir.
A
A introdução de anticoagulantes orais de ação direta (DOACs) demonstrou maior segurança e possibilitou a substituição dos antagonistas da vitamina K (AVKs) em muitos cenários clínicos. Entretando, existe situações clínicas não bem estabelecidas com os DOACs, como a FA valvar (estenose mitral moderada/importante ou prótese valvar mecânica), CICr <15mL/min e na presença de gestação.
B
A concomitância de dois grupos de doenças trombóticas (FA e doença arterial coronariana aguda recente), apresenta indicação de anticoagulantes orais e também de antiagregação plaquetária após 1 ano pós-síndrome coronariana aguda, sem implicar no aumento do risco de sangramento.
C
A anticoagulação oral (ACO) é recomendada para prevenção de AVC em pacientes com FA com pontuação CHA2DS2-VASc=2 em mulheres ou =3 em homens, e deve ser considerada em pacientes com pontuação CHA2DS2-VASc de 1 em mulheres ou 2 em homens, com tratamento individualizado com base no benefício clínico.
D
De acordo com as recomendações atuais, o uso de Dabigatrana 150mg, 2x/dia e Apixabana 5mg, 2x/dia, podem prescindir a terapia parenteral inicial, no tratamento de TEV.
E
Há recomendação formal de DOACs na rotina pós-síndrome coronária aguda, FA não valvar de alto risco, trombose venosa profunda e profilaxia de TEV em paciente submetido à artroplastia de quadril.