Na comunidade médica internacional, os médicos de família e comunidade são conhecidos como “gatekeeper” ou guardiões dos portões. Esse nome curioso advém do fato de tais especialistas resolverem de 80 a 90% dos problemas que chegam até eles na Atenção Primária à Saúde. Portanto, eles atuam como verdadeiros porteiros na porta de entrada do sistema, encaminhando para os níveis secundário e terciário apenas os casos que realmente necessitam do auxílio desses níveis de atenção. Nesse sentido, um residente de medicina de família percebeu que um mesmo teste diagnóstico apresentava diferentes de valores preditivos quando era aplicado na APS e no nível secundário. Ele percebeu que, ao levar o teste de uma unidade básica de saúde para um ambulatório no hospital, havia uma diminuição no valor preditivo negativo. Isso ocorre porque na APS encontramos uma menor: