GABARITO: ALTERNATIVA B

O estudo do tempo de sobrevivência desde um processo patológico até culminar em óbito é um fator relevante na medicina legal, podendo haver implicações práticas e jurídicas a depender de suas circunstâncias, logo é uma área de estudo da especialidade. Os conceitos de morte relacionados a esse tempo de evolução estão listados a seguir:

A morte agônica consiste em um processo de evolução lenta até o óbito desde o início de sua causa até o desfecho fatal, podendo levar de dias a semanas.

A morte mediata é aquela que consiste em um tempo de até 24 horas para ocorrer desde o acometimento de sua causa desencadeante, permitindo a sobrevivência de algumas horas.

A morte súbita ou instantânea é aquela que ocorre imediatamente após seu estímulo causal, normalmente de maneira inesperada. Segundo França, alguns autores afirmam que os casos de morte súbita acometem indivíduos com aparente bom estado de saúde e são de causa patológica, sem influência externa.

Uma forma bastante interessante de avaliar qual é o mecanismo de morte que ocorreu é por meio da docimasia hepática química, que consiste na avaliação do glicogênio nas células hepáticas do cadáver por meio de um reagente. Em uma pessoa que passou por um processo de morte agônica, normalmente, ocorre consumo de suas reservas energéticas ao longo do período de sobrevivência, logo espera-se encontrar um estoque de glicogênio hepático depletado. No caso de morte súbita, não houve tempo do consumo energético dos carboidratos pelo metabolismo, restando presente o estoque de glicogênio. A docimasia hepática histológica baseia-se no mesmo princípio, a diferença é que a constatação do glicogênio é feito pela microscopia óptica, corando a peça com substratos de iodo.

A partir disso, vamos avaliar as alternativas: