GABARITO: ERRADO

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (2018), a redação oficial refere-se à forma como o poder público elabora suas comunicações e atos normativos.

Nesse contexto, entende-se que o comunicador é o serviço público, a mensagem deve se de interesse coletivo e o destinatário pode ser tanto o próprio serviço público quanto particulares. Em razão disso, não há lugar para tratar de questões pessoais ou para utilizar a máquina pública em benefício próprio.

Além disso, a redação oficial segue princípios que garantem eficiência administrativa, conforme o art. 37 da Constituição Federal de 1988. Esses princípios incluem:

clareza e precisão;
objetividade;
concisão;
coesão e coerência;
impessoalidade;
formalidade e padronização; e
uso da norma padrão da língua portuguesa.

Nesse sentido, a clareza está relacionada à capacidade de expressar ideias de forma compreensível para o leitor. Na redação oficial, é essencial que as informações sejam apresentadas de maneira direta e sem ambiguidades, evitando jargões técnicos e linguagem rebuscada que dificultem a compreensão por parte do público-alvo.

Ademais, o princípio da impessoalidade não apenas direciona o texto para o interesse público, mas também considera o caráter homogêneo e objetivo tanto do destinatário quanto do tema abordado. As comunicações podem ser dirigidas a cidadãos, instituições privadas, órgãos ou entidades públicas, sempre com um tratamento impessoal e uniforme. Além disso, restringem-se a assuntos de interesse público, excluindo qualquer tom particular ou subjetivo.

Ainda, o Manual de Redação da Presidência da República (2018) estabelece que o destinatário das comunicações oficiais deve ser tratado com cortesia e respeito, considerando o cargo ou função que exerce. Dessa maneira, recomenda-se o uso de formas de tratamento adequadas à posição do destinatário, assim como fechos apropriados nas correspondências oficiais.

Por fim, de acordo com o Manual, é indispensável manter certa formalidade no tratamento. Isso não se resume apenas ao uso correto de pronomes de tratamento para autoridades de diferentes níveis hierárquicos, mas envolve, sobretudo, a civilidade com que o assunto da comunicação é abordado. Essa formalidade está ligada à necessidade de uniformidade nas comunicações. Afinal, considerando que a administração pública federal é unificada, é natural que as comunicações oficiais sigam um padrão uniforme. Portanto, a alternativa B está correta, uma vez que a formalidade está diretamente relacionada à uniformidade das comunicações oficiais.

CORRIGINDO A QUESTÃO: Entre as características esperadas de um texto oficial estão a clareza, a impessoalidade e a informalidade.