GABARITO: ALTERNATIVA D

Colega doutor,

A prevenção quaternária é a “queridinha” das bancas no processo saúde-doença. Vamos lembrar os conceitos dos níveis de prevenção, então!

Originalmente, em 1965, Leavell & Clark definiram três níveis de prevenção a partir da história natural das doenças:

▪ Prevenção primária: promoção da saúde e proteção específica (exemplos: educação em saúde e vacinas).

▪ Prevenção secundária: diagnóstico e tratamento precoces, a fim de limitar os danos (exemplo: rastreamento do câncer de mama, não previne a doença, mas objetiva o diagnóstico precoce a fim de controlar tanto quanto possível a morbidade da doença).

▪ Prevenção terciária: cuidados relacionados a doenças estabelecidas, como tratamento crônico e de controle de sequelas, além de reabilitação (exemplos: sessões de fonoaudiologia e fisioterapia a fim de minimizar sequelas de um evento cerebrovascular isquêmico).

Mais recentemente, nos anos 1990, a Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA, na sigla em inglês) propôs o conceito de Prevenção quaternária, aquela em que se identifica indivíduos em risco a serem submetidos a intervenções excessivas (não apenas terapêuticas, mas também diagnósticas, como rastreamentos inadequados).

Houve também posterior introdução do nível primordial de prevenção, caracterizado por medidas de controle do ambiente e do estilo de vida que ajudem a evitar estabelecimento de fatores de risco, incluindo, nesse nível, as políticas públicas de promoção da saúde.

Há poucos anos, em 2014, o médico de família José Agostinho Santos propôs o nível quinquenário de prevenção, que consiste em atuar sobre o profissional da saúde a fim de evitar equívocos, como cuidados para evitar esgotamento profissional (burnout).

Analisemos as opções: