A desidratação aguda na infância tem como causa principal perdas gastrointestinais por diarreia aguda. No Brasil, em décadas passadas, era a maior causa de morbidade e mortalidade na primeira infância, mas com a melhora das condições sanitárias e de nutrição, a introdução de terapêutica de hidratação oral (HO), a vacinação contra o rotavírus, entre outras, houve uma redução da morbimortalidade, embora ainda seja muito frequente na população infantil, especialmente em crianças menores de 5 anos. Os tipos de desidratação são relacionados à intensidade das perdas de líquidos e eletrólitos e essa classificação é fundamental para o seu tratamento. Podem ser divididas em desidratação leve, moderada e grave. Também podem ser classificadas como tendo algum grau de desidratação e desidratação grave associada ou não ao choque. Na desidratação leve, existem perdas de até 5% dos líquidos (3 a 5%); na moderada até 10%; e na grave, acima de 10% de perdas ou mesmo choque.
Com relação ao tratamento da diarreia aguda, é correto afirmar que: