GABARITO: ALTERNATIVA C

Embora tenham sintomas muito semelhantes, os tipos de diabetes podem variar muito entre si. Nesse sentido, um dos tipos conhecidos de diabetes é a diabetes insipidus, em que o paciente apresenta como principais sintomas sede excessiva, poliúria e noctúria. No entanto, não há perda de glicose na urina, diferentemente da diabetes mellitus, e sim um mau funcionamento do hormônio antidiurético (ADH).

A diabetes insipidus é classificada em dois subtipos: diabetes insipidus nefrogênica e a diabetes insipidus central. Na diabetes insipidus nefrogênica, há resistência ao ADH por comprometimento dos receptores deste hormônio do ambiente renal. Na diabetes insipidus central, há falta de produção do hormônio antidiurético (ADH). Com isso, não há estímulo dos receptores renais de ADH, também chamada de vasopressina, e com isso não há reabsorção correta de água por meio das aquaporinas.

O ADH é produzido nos núcleos supraópticos do hipotálamo em resposta ao aumento da osmolaridade sérica. Ele atua nos túbulos e ductos coletores renais, aumentando a expressão de aquaporinas, canais que permitem a reabsorção de água. Lesões hipotalâmicas ou da neuro-hipófise (onde o ADH é armazenado e secretado) resultam em diminuição do ADH e diabetes insipidus central. Como explicado acima, se o problema for na resposta renal ao ADH, temos a diabetes insipidus nefrogênica. As causas são diversas e incluem predisposição genética e uso de medicamentos (como o lítio). Devido à sobreposição de sintomas, sempre é importante descartar a diabetes mellitus nesses pacientes.

a, b, d e) Não possuem papel central na fisiopatologia da diabetes insipidus.

c) A falta do hormônio ou o defeito em seus receptores são responsáveis pela diabetes insipidus central e nefrogênica, respectivamente.