A discussão da associação entre o tempo de evolução da apendicite aguda e o tratamento cirúrgico e suas consequências em desfecho clínico parte da premissa de que a doença evolui de uma fase inflamatória para necrose e posterior perfuração, de acordo com a fisiopatologia clássica descrita para a mesma. Diante desses fatos, atualmente, recomenda-se que o procedimento cirúrgico (apendicectomia) pode ser adiado por algumas horas, desde que sejam obedecidas algumas orientações:
Questão
SP - Hospital Oftalmológico de Sorocaba - HOS
2024
Residência (Acesso Direto)
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A
Paciente estável hemodinamicamente, sem sinais de disfunções orgânicas ou resposta inflamatória exacerbada/tempo de história menor que 72 horas/ tomografia computadorizada (TC) que não apresente os seguintes achados: presença de fluido peritoneal, perfuração e fecalito.
B
Paciente afebril, com sinais de uma única disfunção orgânica/tempo de história menor que 5 dias/tomografia computadorizada (TC) que não apresente abscesso intracavitário < 2,0 cm.
C
Paciente com idade abaixo de 30 anos, sem sinais de disfunções orgânicas ou resposta inflamatória exacerbada/tempo de história menor que 24 horas/tomografia computadorizada (TC) que confirme o diagnóstico com presença de abscesso periapendicular < 10 mm.
D
Paciente com idade abaixo de 50 anos, com uma única disfunção orgânica/tempo de história menor que uma semana/tomografia computadorizada (TC) que não apresente abscessos intracavitários.
E
Paciente afebril, sem sinais de disfunções orgânicas ou resposta inflamatória exacerbada/tempo de história menor que 5 dias/tomografia computadorizada (TC) que apresente os seguintes achados: presença de fluido periapendicular e fecalito.