A disforia puerperal e a depressão pós-parto são duas condições que afetam o estado emocional de uma mulher após o parto, mas elas diferem em vários aspectos, incluindo sua duração, intensidade e características clínicas. Assinale a alternativa correta sobre a diferença entre a disforia puerperal e a depressão pós-parto.
Questão
SP - Faculdade de Medicina de Marília - Famema (Hospital das Clínicas da Famema)
2024
Residência (Acesso Direto)
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A
A disforia puerperal é um evento incomum que ocorre em 5% das mulheres após o trabalho de parto. Esse quadro é grave e requer tratamento imediato. A depressão pós-parto tem prevalência em torno de 50% e representa um quadro leve e transitório. Costuma ser autolimitada.
B
A disforia puerperal é um evento comum que ocorre em 50% das mulheres após o trabalho de parto. Esse quadro é bastante prejudicial por interferir negativamente na interação mãe-bebê e em outros aspectos da vida da mulher. Portanto, a mãe deve ser tratada em ambiente separado do bebê recém- -nascido. A depressão pós-parto tem prevalência semelhante de 50% ou mais, mas não causa impacto significativo na interação mãe-bebê. Esse quadro representa uma forma de depressão tratável com medicamentos antidepressivos, por isso o aleitamento está contraindicado nesses casos.
C
A disforia puerperal ocorre em 50% a 85% das mulheres, o quadro é leve e transitório e não requer maiores tratamentos. A depressão pós-parto tem uma prevalência em torno de 10%, pode causar repercussões negativas na interação mãe-bebê e em outros aspectos da vida da mulher. A prescrição de medicamentos antidepressivos pode abreviar a duração do transtorno.
D
A disforia puerperal ocorre em 90% das mulheres com história de disforia pré-menstrual antes da gestação. Embora o quadro seja leve, mas persistente, o seu tratamento com medicamentos está recomendado para evitar futuros episódios de disforia durante o período pré-menstrual e no pós-parto. A depressão pós-parto, por sua vez, tem uma prevalência em torno de 40%. Por causar repercussões mínimas na interação mãe-bebê e retorno às atividades laborais, somente um monitoramento próximo é suficiente para reverter o quadro clínico.