GABARITO: ALTERNATiVA D.

De uma forma geral, o sangramento por varizes de esôfago é a segunda causa mais comum de hemorragia digestiva alta, ficando atrás apenas da úlcera. A ruptura desses vasos no cirrótico é um evento de grande mortalidade, pois até 20% dos pacientes irá morrer, mesmo com todas medidas adequadas de assistência. Mas, se o manejo adequado não for feito, esse número pode ser bem maior. Por isso, é de vital importância que todo médico saiba o que fazer diante da hemorragia digestiva, seja ela varicosa ou não-varicosa.

Vamos relembrar da sequência de ações no atendimento da hemorragia varicosa para resumir essa discussão:

1) Estabilização hemodinâmica e avaliação da necessidade de intubação orotraqueal;

2) Medicação vasoconstrictora esplênica para reduzir a hipertensão portal;

3) Antibiótico para reduzir o risco de PBE;

4) Procinético para aumentar o trânsito intestinal e diminuir o contato do sangue com o tubo digestivo, diminuído o risco de encefalopatia;

5) Endoscopia Digestiva Alta (EDA) para tratar o vaso sangrante.

6) Se o sangramento for refratário ao tratamento endoscópico, pode-se tamponar as varizes com o Balão de Sengstaken-Blakemore, enquanto se providencia outro método de resgate.

7) Métodos de resgate: TIPS (Shunt Portossistêmico Transjugular), um procedimento realizado pela radiologia intervencionista que posiciona um stent metálico entre as veias porta e hepática ou derivação cirúrgica (alta morbimortalidade).

Após essa breve revisão, vamos voltar a pergunta do enunciado, que pergunta sobre a melhor droga vasoconstrictora indicada para reduzir a pressão portal, diante do sangramento agudo. Vamos procurar: