Homem, 46a, queixa-se de tosse produtiva frequente há 10 anos, iniciada após pneumonia grave. Após três anos dessa internação, recebeu o diagnóstico de bronquiectasia pós infecciosa. Última cultura de escarro realizada mostrou crescimento de Haemophilus influenzae, com pesquisas para fungos e micobactérias negativas. O tratamento atual compreende fisioterapia respiratória duas vezes por semana e exercícios diários com aparelho do tipo “shaker”. A imunização contra influenza e COVID-19 estão atualizadas. Iniciou há cinco meses inalação diária de solução salina hipertônica a 5%, com boa tolerabilidade. Apesar da boa adesão ao tratamento, o paciente necessitou de três cursos de antibioticoterapia nos últimos 12 meses, sem mudança no padrão da tosse. Exames: espirometria pré broncodilatador: CVF=5,2L (99% e z-score – 0,08), VEF1=4,1L (99% e z-score - 0,12), VEF1/CVF=0,79 (z-score -0,12); sem resposta após o uso de broncodilatador. Tomografia computadorizada de alta resolução.
PENSANDO EM REDUZIR O NÚMERO DE EXACERBAÇÕES DESTE PACIENTE, A CONDUTA É: