GABARITO: ALTERNATIVA D

Caro aluno, estamos diante de uma questão que considero dificílima. Sempre que uma questão envolver o cloro, será difícil.

Vamos lá: existe uma correlação entre volume plasmático x cloro urinário. Sempre que o paciente tiver uma diminuição no volume plasmático, o cloro urinário diminui. Por outro lado, sempre que ele tiver um aumento no volume plasmático, o cloro urinário aumenta. Porque?

Quando o paciente está hipovolêmico, no túbulo contorcido proximal ocorre uma maior reabsorção de sódio. Uma das formas de reabsorção é: o sódio ser reabsorvido junto ao cloro no túbulo proximal, levando a um cloro urinário baixo. Quando a reposição volêmica é feita, a reabsorção do sódio é diminuída e, consequentemente, a do cloro. Isso leva a um cloro urinário mais alto.

Dessa forma, o cloro urinário é o eletrólito que mais nos ajuda a saber as condições volêmicas do extracelular.

Vamos aqui fazer uma revisão sobre alcalose metabólica:

A - ALDOSTERONA

P – PILORO ACIMA

R - RENOVASCULAR – Hipertensão renovascular

E - ENaC

N – Nenhum volume – Alcalose de Contração

D – Diuréticos – Tiazídicos e de Alça. Síndrome de Bartter e Giltman.

A – Alcalinizantes – Bicarbonato, Citrato, Carbonato

As alcaloses metabólicas são divididas em dois grandes grupos:

Cloreto Responsivas:

- Renais: diuréticos de alça e tiazídicos, Síndrome de Bartter e Giltman e alcalose pós-hipercapnia.

- Extra-Renais: vômitos, drenagem nasogástrica, Síndrome de Zollinger-Ellison.

NÃO ESQUECER: todas as causas de alcalose metabólica que são cloreto responsivas são as que estão associadas à HIPOVOLEMIA.

NÂO ESQUECER: todas as causas renais de alcalose metabólica apresentam o cloro urinário > 20mEq/L.

Cloreto não responsivas:

- Renais: hiperaldosteronismo, Síndrome de Liddle e Síndrome de Cushing.

- Extra renais: bicarbonato, citrato, carbonato, hemotransfusões.