A genitália externa é uma estrutura indiferenciada no início do desenvolvimento embrionário, podendo sofrer diferenciação em qualquer sexo a depender do estímulo hormonal a que é submetida. No sexo masculino, a ação androgênica é responsável pelo desenvolvimento do fenótipo masculino. Já no sexo feminino, não é necessária a ação dos hormônios ovarianos para o desenvolvimento do fenótipo feminino na fase embrionária.

Na quinta semana de vida do embrião, é formado o tubérculo genital, que dará origem às genitálias externas. No sexo feminino, o tubérculo genital dá origem ao clitóris e o seio urogenital dá origem à uretra e ao canal vaginal (porção inferior). As pregas urogenitais que não se fundem formam os pequenos lábios; as eminências labiais dão origem aos grandes lábios.

No embrião masculino, o tubérculo genital dá origem à glande do pênis, e as pregas urogenitais fundem-se para formar a uretra peniana; os corpos cavernosos e esponjosos desenvolvem-se do tecido mesenquimal do pênis, e as eminências labioescrotais fundem-se e formam a bolsa escrotal. A imagem abaixo resume esse processo:

O seio urogenital também dá origem à bexiga (porção cefálica), à uretra feminina (porção medial), às glândulas de Bartholin e às glândulas uretrais e parauretrais de Skene.

Diante do exposto, a alternativa correta é a letra "b"