GABARITO: ALTERNATIVA D

Existem 4 principais causas que contribuem com a falha na integração do enxerto. São elas:

Hematoma: O hematoma provoca uma interface entre o enxerto e o leito, que impede o processo de neovascularização. Nos casos em que o hematoma é diagnosticado até o 2º ou 3º dia após a enxertia, o coágulo pode ser removido, o leito irrigado e o enxerto reposicionado, com uma razoável taxa de sucesso na integração.

Seroma: O seroma, assim como o hematoma, também funciona como uma interface que impede o contato do enxerto de pele com o leito receptor. Caso o seroma for tratado em tempo hábil, há boas chances de sobrevida do enxerto.

Mobilização do enxerto (cisalhamento): A mobilização do enxerto em relação ao leito provoca a destruição dos vasos neoformados, impossibilitando o processo de integração.

Infecção do enxerto: A infecção do enxerto também é uma das causas frequentes de não integração.

Existem controvérsias na literatura acerca de qual a causa mais frequente de falha na integração do enxerto. Alguns autores trazem a mobilização ou cisalhamento como a principal causa e outros apontam o hematoma.

Sempre confira a bibliografia utilizada em seu concurso. O Sabiston Textbook of Surgery aponta o hematoma como a principal causa de perda do enxerto, no entanto, o Neligan Plastic Surgery (principal livro texto da cirurgia plástica) e o Uptodate apontam o cisalhamento como principal causa de falha de integração.