GABARITO: ALTERNATIVA C

Questão boa pra revisarmos os marcadores de necrose miocárdica.

Vale ressaltar que esta questão está desatualizada. O marcador padrão-ouro para infarto agudo do miocárdio (IAM) é a troponina.

As troponinas T, I e C são componentes do aparato contrátil do músculo esquelético. Formas específicas de troponina T e I estão presentes no músculo cardíaco.

Estudos demonstraram a relação linear entre o nível sérico da troponina e a mortalidade. Embora seja o marcador padrão-ouro para diagnóstico de necrose miocárdica, o diagnóstico definitivo requer análise conjunta com o eletrocardiograma e a abordagem clínica.

Muitos pacientes apresentam complicações sem elevação dos marcadores de necrose. Algumas situações podem elevar a troponina que não infarto agudo do miocárdio: insuficiência renal, taquiarritmias, miocardite, tromboembolismo pulmonar, trauma cardíaco, cardioversão ou desfibrilação cardíaca, acidente vascular cerebral.

A maior limitação das troponinas convencionais é sua baixa sensibilidade quando o paciente tem um tempo de início do quadro inferior a 6 horas. Com a introdução das troponinas de alta sensibilidade passou a ser possível a detecção de níveis mais baixos de troponina e de forma mais precoce.

O segundo marcador mais importante é a CK-MB. A CK-MB é um dos marcadores de necrose miocárdica mais disponíveis na unidades de emergência, podendo ser medida a CK-MB atividade ou dosada a CK-MB massa (esta última mais sensível e específica).

Veja na tabela e no gráfico abaixo os tempos dos principais marcadores, algo muito cobrado em provas.