A avaliação de pacientes vítimas de Hemorragia Subaracnóidea (HSA) deve incluir duas classificações de gravidade: uma de acordo com a TC de crânio obtida, chamada de escala de Fisher e outra de acordo com a gravidade do quadro clínico, chamada de escala de Hunt-Hess. É sobre a última escala que a questão trata! Fique de olho nesse tipo de questão, pois é muito comum nas provas de residência!

A escala de Hunt-Hess é composta de 5 itens, indo de 1 a 5. A gravidade aumenta com os números e vai de um quadro praticamente assintomático no grau 1 até coma e descerebração no grau 5. A sua tarefa é tentar guardar os itens do meio!

O grau 2 fala dos casos mais mais típicos da HSA: dor de cabeça em trovoada ou muito forte e rigidez de nuca, mas ainda sem maiores complicações neurológicas.

O grau 3 é uma sequência do 2. Nele o paciente começou a ficar sonolento e desorientado, sinal de alarme importante na avaliação de cefaleias!

No grau 4, já se torna difícil despertar o paciente, sendo necessário estimulação dolorosa. Aqui, os sinais neurológicos se tornam mais evidentes.

Vamos à escala!

Grau I Assintomático, cefaleia leve ou rigidez nucal sutil

Grau II Cefaleia grave, rigidez de nuca clara, ausência de sinais neurológicos focais (exceto pares cranianos.

Grau III Sonolento ou confuso, déficits focais leves

Grau IV Torpor/estupor, hemiperesia moderada ou grave. Outros sinais neurológicos importantes

Grau V Coma, postura em decerebração.

Vamos às alternativas! Ele pede o grau III.