Estrategista, pergunta direta e curta a respeito dos exames de pré-natal recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). E sei o que você está pensando, na prática os exames solicitados não seguem um padrão. Concordo com você! Mas vou deixar abaixo os recomendados pelo Ministério da Saúde e outro comparativo descrito pelo livro Zugaib Obstetrícia, 2020. Então vamos relembrá-los:

Segundo a Ministério da Saúde(MS), recomenda-se os exames sem distinção entre setor público ou privado:

Tipagem sanguínea: Solicitar na primeira consulta. Quando o pai é Rh positivo e a mãe é Rh-negativo, deve-se solicitar Coombs indireto na primeira consulta e mensalmente a partir de 24 semanas.

Hemoglobina e hematócrito (Hb/Ht): na primeira consulta.

VDRL: na primeira consulta e repetir no terceiro trimestre.

Glicemia de jejum: solicitar na primeira consulta de pré-natal.

Urina I e urocultura: solicitar na primeira consulta.

Anti-HIV: deve ser oferecido na primeira consulta pré-natal. Quando o resultado é negativo e a paciente se enquadra em uma situação de risco (portadora de alguma DST, prática de sexo inseguro, usuária ou parceira de usuário de drogas injetáveis), o exame deve ser repetido no intervalo de três meses.

HBsAg: deve ser realizado na primeira consulta para identificar os recém-nascidos que podem se beneficiar do emprego profilático de imunoglobulina e vacina específica.

Anti-HCV: é recomendado para todas as gestantes no início do pré-natal , segundo o manual de Alto Risco do MS 2022

Sorologia para toxoplasmose: IgG e IgM na primeira consulta

colpocitologia oncótica: manter o mesmo intervalo que não gestantes.

Outros exames podem ser acrescidos a esta rotina mínima em algumas situações especiais:

Protoparasitológico: solicitado na primeira consulta, sobretudo para mulheres de baixa renda;

Bacterioscopia da secreção vaginal: em torno da 30ª semana de gestação, particularmente nas mulheres com antecedentes de prematuridade;

Sorologia para rubéola;

A investigação sorológica de citomegalovírus está indicada em mulheres que trabalham em berçários e com crianças pequenas ou em adolescentes com múltiplos parceiros ou história de DST (2).

Segundo Zugaib Obstetrícia, 2020:

Tipagem sanguínea ABO e fator RhD.

Pesquisa de anticorpos irregulares.

Hemograma.

Sorologia para rubéola, toxoplasmose, hepatite B eC, sífilis, HIV,

Glicemia de jejum.

Hormônio estimulante da tireoide (TSH).

Urina tipo I.

Urocultura.

Protoparasitológico de fezes (3 amostras).

Colpocitologia oncótica (Papanicolaou).

Ultrassonografia.