Fala, Estrategista!

Excelente oportunidade para revisarmos conceitos fundamentais relacionados à sedoanalgesia em procedimentos curtos e dolorosos na emergência.

Temos aqui uma paciente adulta, estável do ponto de vista hemodinâmico, neurológico e respiratório, mas ansiosa e com uma fratura de tíbia bastante dolorosa.

Portanto, a abordagem ideal será aquela que proporcione sedação adequada, analgesia potente e segurança do ponto de vista hemodinâmico e respiratório. Vamos revisar os principais fármacos listados, pessoal:

- Etomidato: excelente sedativo, pouca interferência hemodinâmica, rápido início de ação, mas não tem efeito analgésico.

- Propofol: sedação eficaz e rápida, mas causa importante hipotensão e depressão respiratória em doses mais altas. Também não tem propriedades analgésicas significativas.

- Morfina: potente analgésico opioide, porém com início mais lento, duração prolongada e risco aumentado de hipotensão, vômitos e sedação excessiva.

- Diazepam: benzodiazepínico com ação lenta e prolongada, inadequado para procedimentos curtos; pode causar sedação residual prolongada e não possui efeito analgésico.

- Fentanil: potente opioide com rápido início de ação e curta duração, excelente analgésico para procedimentos breves.

- Cetamina (ou quetamina): excelente sedativo e analgésico com rápida ação e estabilidade hemodinâmica. Efeito broncodilatador adicional, mantendo reflexos protetores respiratórios em doses habituais.

É importante revisarmos cada fármaco, pessoal, porque veremos a seguir que ótimos fármacos serão descartados por uma associação inadequada.

Vamos, então, às alternativas: