Uma fisioterapeuta respiratória de 34 anos de idade apresenta asma há 10 anos. A asma tornou-se de difícil controle nos últimos 5 meses. Antes desse período, ela havia apresentado episódios intermitentes de tosse e dispneia uma vez a cada duas semanas, na vigência do tratamento com fluticasona 250 μg inalada, na dose de duas vezes por dia, e salmuterol, na dose 50 μg, duas vezes por dia. Para obter o mesmo controle sintomático obtido nos últimos quatro meses, é necessário acrescentar salbutamol 200μg, quatro vezes por dia, e prednisona 40mg diariamente. Além disso, sempre que a dose de prednisona é reduzida para menos de 30mg, ela desenvolve uma exacerbação grave de asma, que requer consulta no pronto atendimento. Ela nega tabagismo, pirose e não possui animais de estimação. Algumas vezes usa paracetamol para tratar cefaleia frontal. A revisão dos sistemas revela eczema e prurido oral após ingestão de bananas, castanhas e abacates. O exame físico revela um aspecto cushingoide, temperatura de 36,8ºC, pressão arterial de 120/80 mmHg, pulso de 104 bpm, frequência respiratória de 18/min, erupção eczematóide nas mãos e sibilos expiratórios dispersos. A radiografia do tórax e seios da face (4 posições) são normais. A causa mais provável da dificuldade do controle da asma dessa paciente, é:
Questão
PA - Universidade do Estado do Pará - UEPA Belém
2023
Residência (Acesso Direto)
fisioterapeuta20817147e91
A
doença do refluxo gastresofágico.
B
sensibilidade a Aspirina.
C
sensibilidade aos Sulfetos.
D
dose inadequada de corticosteroide inalado.
E
alergia ao látex.