GABARITO: ALTERNATIVA C

O autor quer saber sobre: pré-eclâmpsia com sinais de deterioração clínica/laboratorial.

O diagnóstico de pré-eclâmpsia é feito quando há hipertensão arterial a partir de 20 semanas de gestação, ou no pós-parto ( até 12 semanas de puerpério), associada à proteinúria. Na ausência de proteinúria, considera-se pré-eclâmpsia quando há hipertensão gestacional a partir de 20 semanas e disfunção de órgão-alvo materno (hematológica, hepática, renal, pulmonar ou neurológica) ou disfunção uteroplacentária.

Sendo assim, quaisquer das seguintes disfunções de órgão-alvo materno associadas a aumento dos níveis pressóricos a partir de 20 semanas já faz o diagnóstico de pré-eclâmpsia, mesmo sem proteinúria:

A pré-eclâmpsia pode ser classificada como pré-eclâmpsia com ou sem sinais de deterioração clínica/laboratorial:

Frente a um quadro pré-eclâmpsia com sinais de deterioração clínica/laboratorial, síndrome HELLP ou eclampsia, deve ser a estabilização clínica da gestante, a administração de sulfato de magnésio para prevenção de eclâmpsia e, caso apresente níveis pressóricos acima de 160/110 mmHg, controle com antihipertensivos como nifedipina e/ou hidralazina.

Vamos analisar as alternativas