GABARITO: ALTERNATIVA B

O que o examinador quer saber com esta pergunta?

Conhecimentos diretos sobre a fratura do enforcado.

O que você precisa saber para responder a esta pergunta?

Fraturas da coluna cervical

As fraturas da coluna cervical são divididas em fraturas cervicais baixas, ou subaxiais (C3 a C7), e fraturas cervicais altas (C1 e C2), que têm padrões específicos de fratura (fratura de Jefferson, fratura do enforcado, fratura do odontoide).

As fraturas mais frequentes são as subaxiais; destas, as de níveis C5 e C6 são as mais frequentes, mas as de nível C7 respondem por 10% de todas as fraturas cervicais.

As vértebras transicionais são as que apresentam a maior dificuldade de diagnóstico.

As fraturas mais relacionadas aos acidentes de automóvel são conhecidas como “Fraturas do Enforcado”. O nome foi traduzido errado, pois, na verdade, o termo correto seria “Fratura do algoz” ou “Enforcador”. De qualquer forma, é uma fratura causada por um movimento axial da coluna cervical (distensão ou compressão) associado a flexão ou extensão. Trata-se de uma fratura-luxação C2-C3, de alta gravidade. No contexto de automóveis, esta fratura ocorre pelo mecanismo de chicote; ao primeiro impacto, ocorre uma flexão-distração da coluna cervical; conforme a o cinto de segurança ou um trauma direto de crânio empurra a cabeça de volta, há um movimento de extensão e compressão.

Há, apesar de tudo, um baixo índice de lesão neurológica (6-10%). Devido ao nível da fratura, os casos de lesão neurológica são quase sempre fatais.

No quadro abaixo, apresento os epônimos mais comuns de fratura da coluna, que são geralmente questionados em provas: