Discussão sobre a questão:

O que o examinador quer saber com esta questão?

Exige conhecimentos das inserções tendíneas nos ossos da mão, levando às perguntas clássicas dos desvios.

O que você precisa saber para respondê-la?

Anatomia tendínea dos dedos:

Vamos conferir, primeiramente, uma figura com as inserções tendíneas dos dedos, para você se situar.

Na sequência, vamos lembrar alguns detalhes dos desvios de fratura:

Desvio dos fragmentos: definimos o desvio do fragmento baseado na extremidade oposta ao foco de fratura. Portanto, em uma fratura mediodiafisária, a buscaremos para onde apontam a articulação da cabeça e a da base do osso. Na mão, utilizamos a referência de volar (ou anterior) e dorsal (ou posterior).

Ápice: é o ângulo formado entre os dois fragmentos do foco de fratura. Quando ambos os fragmentos são fletidos (apontando, portanto, para volar), o ângulo formado entre eles tem um ápice dorsal.

Note que, na falange média, nós temos duas possibilidades: a fratura pode ser no quarto proximal, ou no quarto distal.

Se ocorre no quarto proximal, os tendões extensores tracionarão o fragmento proximal em extensão, enquanto o flexor superficial dos dedos irá tracionar o fragmento distal em flexão. Com isso, temos um ápice dorsal.

Por outro lado, se ocorrer no quarto distal, o extensor terá menos influência, e o flexor superficial tracionará todo o fragmento proximal em flexão, levando a um ápice palmar. Com este movimento, o fragmento distal acaba ficando passivamente em extensão.