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Os gráficos que se seguem foram elaborados a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2004, divulgada pelo IBGE em novembro do ano seguinte, extraídos, com adaptações, do caderno especial “Retrato do Brasil” , Folha de S.Paulo, 26/11/2005.


A propósito do mesmo PNAD, o pesquisador Ricardo Paes de Barros concedeu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, caderno “Aliás” , edição de 4/12/2005, da qual foi extraído o texto que se segue.

No mercado de trabalho, a desigualdade de gênero é muito maior que a desigualdade racial. Na educação, é o contrário: as mulheres são tão ou mais educadas que os homens, enquanto os diferenciais por cor são gigantescos. Ou seja, o diferencial de cor se manifesta na escola, e o mercado de trabalho simplesmente ratifica, separando o qualificado do não qualificado. No caso da mulher, é o contrário. Durante toda a infância, ela não é discriminada. A discriminação contra a mulher é gerada no mercado de trabalho. Você pode reclamar do Bolsa-Família, mas negar que seu nível de focalização esteja à frente dos outros programas sociais brasileiros é loucura. Pode até ser clientelismo, mas esse é o risco que corre todo programa focalizado. Afinal, para acabar com a pobreza, tem de chegar no pobre. Considerando as informações apresentadas nos gráficos mostrados na página anterior — figuras de I a V — e o texto acima, inserindo-os no contexto mais amplo da realidade social brasileira, julgue o item abaixo.

Em nítida correspondência com o papel crescentemente decisivo que representa para as exportações brasileiras, o agronegócio é o setor da economia que, proporcionalmente, mais contribuiu para o aumento da oferta de emprego no país, conforme identificado no gráfico apresentado na figura III.
C
Certo.
E
Errado.