GABARITO: ALTERNATIVA B

Estrategista, hepatite C guda é incomum, mas vamos aproveitar para discutir temas que podem cair mais na prova!

A Hepatite C é uma doença viral, causada por um vírus de RNA, com transmissão parenteral, ou seja, através do sangue e fluidos corporais contaminados. A principal via de transmissão até o início da década de 1990 era através da transfusão de sangue e hemoderivados, mas, a partir da identificação do vírus e obrigatoriedade da testagem nos bancos de sangue, esse risco se tornou irrisório. Nos últimos 20 anos, a principal forma de contaminação é a partir do uso de drogas endovenosas e inalatórias.

A imensa maioria dos pacientes que entram em contato com o vírus da hepatite C (HCV) evoluem para hepatite crônica, até 80%. É incomum a manifestação de hepatite aguda, presente em cerca de 20% dos casos e, desses, apenas 25% apresentam a forma ictérica. Portanto, é muito comum que o diagnóstico da infecção seja feito apenas na fase crônica da doença.

O antiHCV é o único marcador sorológico da Hepatite C. Ele positiva após o contato com o vírus, mas não é capaz de conferir imunidade. O que isso quer dizer? Um paciente com antiHCV positivo, mesmo que tenha curado a Hepatite C, após tratamento ou espontaneamente, não está imunizado e tem risco de contrair novamente a infecção. Felizmente, com o controle dos bancos de sangue, conscientização em relação ao HCV e ampliação das indicações de tratamento, o número de casos novos de infecção é baixo.

Atualmente, todo paciente com diagnóstico de Hepatite C tem indicação de tratamento, independente do grau de fibrose.

Vamos discutir mais a partir das alternativas.