O diagnóstico da apneia obstrutiva do sono na infância é de forma clínica através da identificação de roncos e respiração bucal num paciente com história de hipertrofia de adenoide.

A hipertrofia de adenoide é um importante fator de risco para otite média aguda de repetição, mas não para a otite serosa. Por isso, em pacientes com estas infecções de repetição devemos realizar adenoidectomia, diferente dos pacientes com otite serosa e esta hipertrofia associada que podemos realizar timpanotomia e tratamento clínico da adenoide.

Alterações do crescimento craniofacial como palato ogival, mudanças na oclusão e pectus escavatum são possíveis sequelas de um paciente com apneia obstrutiva do sono.

Déficit de atenção e alterações no rendimento escolar podem ser consequências da apneia obstrutiva do sono na infância e de uma otite serosa.