A história clínica, relatada pelo paciente ou por familiares, e o exame físico são fundamentais no diagnóstico diferencial dos quadros demenciais. Na maioria dos casos a descrição da evolução do quadro clínico é o principal determinante do diagnóstico final, podendo, inclusive, ser dado de forma retrospectiva. Quanto ao diagnóstico diferencial das demências, analise o caso clínico a seguir:
Homem, 72 anos, há 2 anos iniciou com episódios de confusão mental, incluindo episódios nos quais se perdeu em via pública. Inicialmente os episódios foram atribuídos a um quadro depressivo, pois o senhor apresentava irritabilidade e desinteresse nas atividades previamente prazerosas. No decorrer do tempo cessou as atividades fora do domicílio e tem necessitado cada vez mais da assistência de familiares para a realização de atividades cotidianas. Tem apresentado alucinações visuais, relata ver insetos nas paredes e pessoas desconhecidas em seu quarto. Apresentou 4 quedas no período de 1 ano e seus familiares observam que seus movimentos estão cada vez mais lentos, como se o seu corpo estivesse “congelado”.
Qual a principal hipótese diagnóstica?