Um homem de 28 anos, admitido no pronto-socorro após um acidente automobilístico, apresenta ectoscopicamente sinais evidentes de trauma abdominal. Na avaliação neurológica inicial, está consciente, mas confuso. Seus sinais vitais são: pressão arterial de 85/60 mmHg, frequência cardíaca de 130 bpm, frequência respiratória de 28 ipm, saturação de oxigênio de 94% em ar ambiente. Sua pele está fria e pegajosa, com enchimento capilar prolongado. Refere dor intensa no abdômen. O abdômen está tenso e distendido, com dor à palpação e sem peristaltismo audível.
Os exames complementares mostram hemoglobina 8 g/dL com hematócrito de 24%. Foi realizado um FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma), que mostrou líquido livre na cavidade peritoneal. Radiografia de tórax e pelve não mostrou fraturas.
Nesse momento, seu diagnóstico é de choque hipovolêmico grau III por hemorragia intra-abdominal.
A conduta adotada deverá ser: