Um homem de 75 anos, tabagista inveterado, com diagnóstico recente de câncer de pulmão de pequenas células, é levado a uma unidade de emergência com quadro de rebaixamento do nível de consciência. Segundo familiares, nos últimos dias, ele vinha se queixando de cefaleia holocraniana e de turvação visual bilateral. Na véspera do atendimento, os familiares relatam que o paciente ficou sonolento e que, no dia do atendimento, evoluiu com crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas. Ao exame físico, mostra-se torporoso, mas sem déficits neurológicos focais, mantendo hemodinâmica (pressão arterial elevada, em 170 × 100 mmHg); padrão respiratório regular (frequência respiratória de 18 incursões respiratórias por minuto) e frequência cardíaca de 58 batimentos por minuto. Os exames complementares revelam anemia normocrômica, normocítica, (hemoglobina de 9,2 g/dL); sódio sérico baixo (108 mEq/L); ácido úrico sérico baixo (2,1 mg/dL); hiperglicemia leve (138 mg/dL) e taxa de excreção renal de sódio superior a 25 mEq/dia. À tomografia computadorizada de crânio, identifica-se aspecto compatível com edema cerebral difuso.
Nesse caso, a conduta adequada é proceder com a