Um homem de 78 anos é acompanhado por médico de família em visitas domiciliares, por ser acamado desde que ficou hemiplégico, em decorrência de acidente vascular cerebral (AVC) aos 75 anos. É portador de hipertensão arterial sistêmica (HAS) controlada e de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com exacerbações progressivamente mais frequentes. Na última, há 4 meses, foi necessário realizar internação hospitalar, ventilação não invasiva e antibioticoterapia sistêmica. Há 2 dias, segundo seu prontuário e familiares, apresentou tosse persistente, febre baixa e desconforto respiratório. O médico identificou, ao exame físico, panturrilhas livres e D-dímero normal e, à ausculta pulmonar, crepitações em ambos campos pulmonares. Foi prescrito, ao paciente, tratamento por meio de antibioticoterapia via oral e de dose elevada de corticosteroide inalatório. Hoje foi encontrado morto em seu quarto por um familiar que relatou piora da febre e do cansaço na madrugada anterior. Seu médico de família foi chamado para emissão de atestado de óbito. O médico fez a avaliação clínica do corpo, verificando ausência de sinais de traumas e constatando o óbito.
Considerando o caso descrito, assinale a alternativa que apresenta quem deve preencher o atestado de óbito e as causas básicas, antecedentes e contribuintes dele.