Um homem com 18 anos é encaminhado a um hospital secundário para investigação de diarreia de evolução arrastada nos últimos 3 meses, caracterizada por vários episódios diários de evacuação sanguinolenta, acompanhados de tenesmo e cólicas abdominais. Em atendimento, ele relata ainda anorexia e dores articulares de caráter migratório, mas nega episódios febris. Refere viagem anterior ao início do quadro para local com baixas condições sanitárias, mas afirma ter tomado cuidado com tudo o que comeu e bebeu. Relata também ter feito uso de antibióticos e anti-inflamatórios para tratamento de suposta infecção cutânea, nos últimos 3 meses, sem melhora clínica.
Ao exame físico, apresenta-se: hipocorado, hidratado, eupneico e afebril, com discretos sinais de artrite em grandes articulações dos membros superiores, de forma assimétrica. Verifica-se que, na superfície anterior dos membros inferiores, o paciente apresenta lesões nodulares subcutâneas quentes e dolorosas, com superfície plana e eritematosa, com extensão de cerca de 1 a 5 cm de diâmetro.
Diante desse caso, para confirmar a principal hipótese diagnóstica, a conduta mais adequada é realizar