Um homem, com 45 anos de idade, professor do ensino médio, é atendido em ambulatório para tratamento de hipertensão arterial diagnosticada há três anos como de natureza essencial (primária). Refere que nos últimos meses, mesmo fazendo uso regular de inibidores da enzima conversora de angiotensina, de bloqueador de canal de cálcio e de diurético, os seus níveis pressóricos mantêm-se elevados. Tem história familiar de hipertensão arterial. Não refere antecedentes patológicos. Não é submetido a acompanhamento dietético ou à prática de exercícios físicos regulares. Não utiliza outros medicamentos. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, com índice de massa corporal = 30,6 kg/m², frequência respiratória = 22 irpm, frequência cardíaca = 112 bpm e pressão arterial = 160 x 110 mmHg; ausculta pulmonar normal; ritmo cardíaco regular em 2T, bulhas normofonéticas, sem sopros ou arritmias; exame abdominal e de membros sem alterações. Exame de fundo de olho: tortuosidade e espessamento de arteríolas, presença de alguns cruzamentos patológicos. Eletrocardiograma com sinais de sobrecarga ventricular esquerda e alterações difusas de repolarização. Radiografia de tórax com aumento da área cardíaca por aumento do ventrículo esquerdo. Bioquímica sérica: glisose = 116 mg/dl (Valor de referência = 75-99 mg/dl), ureia = 70 mg/dl (Valor de referência = 20-35 mg/dl), creatinina = 1,8 mg/dl (Valor de referência = 0,7-1,2 mg/dl). O quadro apresentado é demonstrativo de:
Questão
Revalida Nacional - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)
2014
Revalida
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A
hipertensão maligna instalada.
B
insuficiência renal decorrente do uso de agentes hipertensivos.
C
evolução natural da hipertensão essencial ligada à história familiar.
D
comprometimento dos órgãos-alvos na hipertensão arterial sistêmica.