Um homem com 61 anos de idade procura atendimento médico em ambulatório de dislipidemia para ouvir uma segunda opinião a respeito do tratamento que ele realizava para controlar os níveis elevados do próprio colesterol LDL. Ele afirma que, ao longo da vida , apresentou valores sempre altos de LDL-C, com valor máximo de 214 mg/dL, há dois anos. No último exame , realizado no presente mês, os resultados foram: colesterol total (CT) de 242 mg/dL, LDL-C de 178 mg/dL e colesterol HDL de 45 mg/dL. O paciente é portador de hipertensão arterial sistêmica , com controle adequado e uso de duas classes de medicamentos (I-ECA e bloqueador de canal de cálcio). Nega diabetes ou tabagismo. Além disso, o paciente questiona qual seria o benefício do tratamento proposto por outra equipe médica, depois que ele obteve informações em rede sociais. Com base no referido caso clínico e considerando o tratamento da elevação do colesterol LDL, assinale a anativa correta.
Questão
DF - Hospital Santa Marta - HSM
2018
Residência (Acesso Direto)
homem-com-61-anos158457ce5cb
ANULADA
A
Neste caso, a redução do colesterol LDL, conseguida com medicamentos ou mudança do estilo de vida do paciente, equivale aos desfechos cardiovasculares maiores, por se tratar de pacientente estratificado na categoria de baixo risco cardiovascular.
B
O achado de espessamento da íntima-média de carótida, em 1,5 mm, indicaria o uso de estatinas potentes, como a rosuvastatina na prevenção de desfechos cardiovasculares maiores.
C
Se o paciente já fizer uso da estatina, não há benefício em reduções de LDL para valores infiores a 70 mg/DL , indepedentemente do risco cardiovascular.
D
O valor do colestreol LDL não interfere na estratificação de risco e, portanto, não interfere na escolha da estatina.
E
A meta de colestrol HDL não deve ser usada como critério de prevenção de desfechos.