GABARITO: ALTERNATIVA D

A anamnese começa com a identificação do paciente que está sendo cuidado, e é fundamental para que o médico identifique a linguagem que deve utilizar para se comunicar com o doente, bem como diversos fatores de risco associados às características daquela pessoa. Também é importante para iniciar o raciocínio epidemiológico, pensando em quais doenças são mais frequentes no grupo populacional ao qual o paciente pertence.

Na identificação deve ser perguntado o nome do paciente, dando preferência ao nome com o qual ele se identifica, a fim de estreitar o vínculo interpessoal. Além disso, a idade, sexo e raça também são fundamentais, com o intuito de balizar o raciocínio epidemiológico e guiar a investigação em direção aos problemas mais comuns em cada faixa etária, sexo e etnia.

Também deve-se perguntar a ocupação do paciente, detalhando que tipo de atividade ele realiza no dia a dia, para que se possa conhecer a quais fatores de risco (por exemplo: movimentos repetitivos, trabalho braçal, exposição prolongada ao sol) ele está exposto. Adicionalmente, saber o nível de escolaridade da pessoa que está sendo cuidada é importante para utilizar a linguagem adequada durante a consulta. Outra informação relevante é a naturalidade e a procedência do paciente, bem como os locais em que ele morou ao longo da vida. Isso porque as doenças possuem características endêmicas, sendo mais comuns em determinadas regiões e inexistentes em outras.

Ademais, é necessário conhecer o estado civil e a situação familiar daquela pessoa, de forma a pensar na rede de apoio da qual ela disporá durante o tratamento subsequente, e, se pertinente, a religião que o paciente professa, no contexto de diagnósticos difíceis ou situações que ameaçam a vida.