Comentário: Lígia Modelli – Pediatria

No início do curso da doença, o Staphylococcus aureus é o agente etiológico mais comum, mas com a progressão da doença, a Pseudomonas aeruginosa torna-se mais frequente. Sabemos ainda, que existe uma Pseudomonas exclusiva da fibrose cística. Esta variante mucoide da Pseudomonas apresenta prognóstico pior.

Vamos entender?

A fibrose cística é uma doença autossômica recessiva caracterizada pela disfunção do gene CFTR (canal de cloreto que regula o transporte de cloreto e sódio).

A doença afeta múltiplos órgãos (quase todas as glândulas exócrinas são afetadas), principalmente os pulmões, sistema digestivo e pâncreas. Sabe-se que há uma produção excessiva de muco, aumentando a susceptibilidade a infecções pulmonares. A lesão pulmonar começa com obstrução difusa das pequenas vias aéreas, por secreções mucosas espessas. Assim, pode acontecer infecções pulmonares de repetição.

Veja:

A erradicação da infecção crônica por Pseudomonas geralmente não é possível, e isso indica pior prognóstico. Assim, as principais complicações da fibrose cística ocorre por infecção pulmonar e, na maioria das vezes, o agente envolvido é a Pseudomonas.

GABARITO: ALTERNATIVA A