Gabarito: Alternativa “E”

Comentário: Bárbara D’Alegria

Estrategista,

Estamos diante de uma questão no melhor estilo “decoreba” e que já foi cobrada duas vezes nas provas de residência médica. Porém, o objetivo aqui não é te ajudar a decorar, mas também a entender o raciocínio por trás dessa questão.

Primeiro, precisamos saber algumas características dos bioagentes. A infectividade, por exemplo, é a capacidade de o agente infeccioso penetrar no hospedeiro e se desenvolver ou multiplicar, causando a infecção.

A patogenicidade é a capacidade de o microrganismo causar sinais e sintomas, uma vez instalado no hospedeiro. Lembre-se que existem infecções assintomáticas, e a patogenicidade se refere justamente a capacidade de determinada infecção causar sinais e sintomas e não passar “despercebida”.

Já a virulência é a capacidade do agente infeccioso produzir casos graves e fatais. Veja que

virulência é diferente do coeficiente de gravidade, onde apenas os casos graves são considerados no numerador, e do coeficiente de letalidade, onde apenas os óbitos são considerados no numerador.
Apesar do nome “virulência”, essa não é uma característica restrita aos vírus, mas a todos os patógenos.
A produção de toxinas é um dos principais mecanismos de virulência. Logo, microrganismos que produzem toxinas ou enzimas são altamente virulentos.

A banca deseja saber qual é o microrganismo que possuí baixa infectividade, mas alta patogenicidade e alta virulência. Em outras palavras, a banca de seja saber qual é o patógeno, dentre aqueles que foram listados, que apresenta baixa capacidade de infectar um hospedeiro mas, uma vez que essa barreira é vencida, ele é capaz de provocar sinais e sintomas e levar à casos graves ou fatais. Vamos analisar as alternativas: