No início da pandemia de COVID-19 no Brasil, o quesito raça/cor não foi elegível para análise de situação epidemiológica da COVID-19 nos primeiros boletins epidemiológicos, após a sua incorporação logo saíram dados evidenciando que a população negra apresentava índices de mortalidade pela doença maiores que a população branca. Sobre essa informação podemos afirmar:
Questão
SP - PUC Sorocaba
2024
Residência (Acesso Direto)
inicio-pandemia-COVID53c862c593
A
Trata-se de racismo institucional o Ministério da Saúde divulgar os dados de qualquer agravo estratificado por raça e cor, uma vez que é de foro íntimo das pessoas e não deve ser questionado em atendimento de saúde;
B
Não se pode atribuir ao racismo as diferenças de mortalidade entre a população negra e branca durante a pandemia de COVID-19;
C
Trata-se de uma medida antirracista divulgar os dados do COVID-19 estratificados por raça/cor, uma vez que permite reflexões sobre esses aspectos como condicionantes sociais de saúde e o impacto deles nos desfechos clínicos na população negra;
D
À população negra, em geral, também apresenta baixa renda e maior vulnerabilidade social, de modo que a diferença nesses índices não pode ser atribuída ao racismo.