No início da pandemia, a amamentação direta não foi recomendada durante o período de infecção da mãe por alguns analistas, que indicaram separação de ambos por pelo menos 2 semanas. Em contraste, outros ressaltaram a importância do aleitamento direto, devido aos inúmeros benefícios para a mãe e para o filho, desde que obedecidas as devidas profilaxias. Considerando o tema do enunciado, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA:
I. O aleitamento materno e o contato pele a pele de recém-nascidos com mães suspeitas não devem ser realizados nem após se tomarem as medidas de prevenção da contaminação ao bebê, o que inclui banho da puérpera, troca de máscara, touca, camisola e lençóis.
II. As mães suspeitas ou infectadas pela Covid-19 devem manter a amamentação se estiverem em bom estado geral e seguir cuidados higiênicos e orientações, como o uso da máscara facial, cobrindo totalmente o nariz e a boca durante as mamadas, além de evitar falar ou tossir. Em casos de espirro ou tosse e a cada nova mamada, substituir de imediato a máscara. Lavar com frequência as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos e fazer assepsia com álcool em gel 70% antes de tocar o bebê ou de retirar o leite materno.
III. As manifestações clínicas dos recém-nascidos infectados, em sua maioria, são bem específicas, sempre ocorrendo em casos de prematuridade, disfunção cardiovascular e gastrointestinal, instabilidade térmica e problemas respiratórios dominantes. Em situações de agravo, pode se desenvolver rapidamente a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo. Entretanto, quanto mais prematura a função imune, mais prioridade se deve impor, a fim de evitar a ascensão ao coronavírus e ao agravamento.