Alternativa (A) é incorreta. A primeira conduta terapêutica na hipercalcemia é a hidratação, a fim de reestabelecer a perfusão periférica e diminuir a retenção de cálcio. Veja as recomendações de tratamento da hipercalcemia:

Hipercalcemia leve: pacientes assintomáticos ou pouco sintomáticos, com cálcio total corrigido pela albumina <12 mg/dL, não necessitam de tratamento imediato. Devem evitar situações que piorem a hipercalcemia, como uso de diuréticos tiazídicos, lítio, desidratação, períodos prolongados de inatividade e dieta rica em cálcio;
Hipercalcemia moderada: pacientes assintomáticos ou pouco sintomáticos, com cálcio total corrigido pela albumina entre 12 e 14mg/dL, podem não necessitar de intervenção imediata, a depender dos sintomas. Também devem manter as mesmas orientações dos pacientes com hipercalcemia leve;
Hipercalcemia grave: pacientes com cálcio total corrigido pela albumina > 14mg/dL necessitam de intervenção imediata, que inclui:

Expansão de volume com solução salina isotônica: 200-300mL/hora a fim de manter diurese de 100-150mL/hora;
Diurético de alça (furosemida) se houver comprometimento renal ou insuficiência cardíaca (não é recomendado em outras situações). Entretanto, a maioria das provas considera o uso de furosemida para todos os pacientes. Assim, se você se deparar com uma alternativa em que há hidratação, bisfosfonato e furosemida, pode aceita-la como correta;
Ácido zoledrônico 4mg EV (primeira opção) ou pamidronato 60-90mg EV;
Denosumabe: se o paciente apresentar contraindicação ao ácido zoledrônico (por exemplo, insuficiência renal com clearance de creatinina < 30mL/hora);
Calcitonina: administrar 4UI/kg e dosar o cálcio em algumas horas; se houver resposta, pode repetir a cada 6-12 horas. Entretanto, ocorre taquifilaxia após 24-48 horas, o que leva à descontinuação do tratamento;
Evitar dietas ricas em cálcio e suplementação com vitamina D;
Hemodiálise se sintomas neurológicos e hipercalcemia entre 18-20mg/dL ou contraindicação à hidratação.