GABARITO: ALTERNATIVA A.

Estrategista, toda mulher vítima de violência sexual, que sofreu penetração ou teve contato com sêmen ou sangue, deve receber profilaxia para as doenças sexualmente transmissíveis, além de anticoncepção de emergência, caso a paciente não esteja usando método anticoncepcional e haja risco de gravidez devido a violência. Vamos revisar os pontos que precisam ser abrangidos no atendimento destas pacientes?

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis Relatório de Recomendação, 2019.

Profilaxia da Hepatite B:

primeira dose da VACINA, com doses complementares após 1 e 6 meses da primeira dose.
dose única de IGHAHB - recomendada a aplicação nas primeiras 48 horas após a agressão. Pode ser administrada até 14 dias depois da agressão.
A gravidez, em qualquer idade gestacional, não contraindica a imunização para a hepatite B e nem a oferta de IGHAHB.
Pacientes imunizadas contra hepatite B, com esquema vacinal completo, não necessitam de reforço ou do uso de imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB).

Profilaxia do HIV:

- recomendada até 72 horas após a agressão sexual.

TDF (Tenofovir) + 3TC (Lamivudina) + DTG (Dolutegravir).

(Fonte: DIAHV/SVS/MS)

Profilaxia do HPV

Vamos resumir tudo isto?

O atendimento da vítima de violência sexual precisa cobrir a anticoncepção + profilaxia de 4 ISTs bacterianas e 3 ISTs virais.

Veja a tabela resumo abaixo:

(Fonte: DIAHV/SVS/MS)

Vamos analisar as alternativas: