Um menino com 6 anos é encaminhado à unidade de estratégia de saúde da família pela escola em que estuda, por estar apresentando dificuldades de aprendizagem. A professora havia relatado para a mãe que o menino não conseguia progredir na memorização de letras e que não associava cores e imagens às palavras como fazem as demais crianças. Orientou, portanto, a realização de uma avaliação médica, pois desconfiava de que o menino tinha um transtorno de aprendizagem.
Diante disso, o médico avalia o paciente e relata as seguintes observações sobre ele: face atípica sem estigmas de doenças genéticas; e ausência de doenças prévias, de distúrbio visual ou auditivo, de histórias de condições de morbidade perinatal, de alerta do desenvolvimento neuropsicomortor, de uso de medicamentos, de convulsões e de história de meningite. Acrescenta que o ambiente familiar é com pais trabalhadores e empregados e com um irmão de 9 anos do qual não há queixas escolares. Registra, ainda, que não foram identificados riscos ambientais, como alcoolismo, uso de drogas, depressão e outros transtornos.
Com base nessas informações, a conduta médica inicial adequada é encaminhar o paciente para uma