Uma mulher de 27 anos, sem desejo de engravidar no momento, comparece à consulta ginecológica queixando-se de dismenorreia progressiva no último ano. O quadro iniciou-se após a suspensão da pílula contraceptiva, substituída por uso de preservativo em função do desejo de evitar o método hormonal. Nos últimos 3 ciclos menstruais, apresentou dor incapacitante com necessidade de realização de analgesia endovenosa no período menstrual. Nega patologias e cirurgias anteriores. Realizou ultrassonografia transvaginal no início da fase folicular do seu ciclo menstrual, que evidenciou útero retroversofletido, de tamanho normal, miométrio homogêneo e endométrio centrado, homogêneo, medindo 0,4 cm. O ovário direito apresenta parênquima homogêneo, com pequenos folículos, medindo 2,1 cm x 2,4 cm x 1,7 cm. O ovário esquerdo apresenta parênquima heterogêneo, rechaçado perifericamente, às custas de formação hipoecogênica de 4,0 cm x 3,5 cm x 3,0 cm. As medidas do ovário são 6,0 cm x 5,1 cm x 4,0 cm.
Com base nas informações acima, e na principal hipótese diagnóstica, a conduta mais adequada para o caso é: