Uma mulher de 40 anos é internada em unidade de terapia intensiva (UTI) em decorrência de complicações da infecção por SARS-CoV-2. Permaneceu internada por mais de 40 dias, 30 dos quais em ventilação mecânica, com uso de corticoide e, frequentemente, de bloqueador neuromuscular. Solicitada avaliação neurológica por quadro de fraqueza global. Nega patologias prévias à internação. O exame neurológico apresentava tetraparesia arreflexa, associada a déficit sensitivo em bota e luva.
Quanto a esse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
A principal hipótese diagnóstica é síndrome de Guillain-Barré.