Uma mulher de 45 anos, com queixas de dores articulares há 5 meses, comparece ao ambulatório para mostrar resultado de exames. Seu quadro começou com dores em mãos e pés, pela manhã, com melhora durante o dia. Evoluiu há um mês com um surto de dor em articulações interfalangeanas proximais, punhos, cotovelos e joelhos, com sinais de flogose, que melhorou com o uso de indometacina por 10 dias. Ao exame, apresenta hipocromia de mucosas, edema e sinais de flogose discretos em mãos, com presença de nódulos justa-articulares e ausência de deformidades. Traz exames complementares solicitados na consulta anterior: hemograma com Hb = 11,0 g/dL (valor de referência: 13,8 ± 2,5 g/dL), VHS = 56 mm na primeira hora (valor de referência: ≤20 mm/h), prova do látex para fator reumatoide positiva, e radiografia das mãos que mostram redução da densidade óssea periarticular em articulações interfalangeanas proximais e punhos. A paciente, costureira, teme não poder trabalhar mais.
Qual a medicação que poderia impedir a progressão da doença?