Uma mulher com 30 anos de idade vem a primeira consulta na Unidade Básica de Saúde queixando-se de tonturas, tremores, tensão muscular e relata que há 1 mês apresentou três crises de palpitações repentinas, acompanhadas de dor em hemitórax esquerdo, com duração de até meia hora e resolução espontânea. Nega doenças pregressas, tabagismo, etilismo ou uso de outras drogas. Relata que procurou serviços de emergência três vezes achando que teria um infarto. Traz resultados recentes e normais de hemograma, TSH, perfil lipídico completo, glicemia, troponina e CPK e eletrocardiograma. Acredita que esses exames foram insuficientes e pede outros exames para ver se o coração está bem. Por exercer a prostituição desde a adolescência, faz exames rotineiramente para infecções sexualmente transmissíveis, últimos há 15 dias e com resultados negativos. Usa Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre há 5 anos e preservativo. Não teve filhos ou abortamento. Apresenta sono reparador, exceto quando tem as crises. Nega ideação suicida. Desde o início da pandemia da COVID-19 não faz mais programas. Exame físico inalterado.
Nesse caso, a melhor abordagem é