As neoplasias intraepiteliais precursoras do câncer do colo uterino fornecem uma ótima oportunidade para rastrear e tratar lesões com alto potencial para tornarem-se malignas. A associação entre o virus HPV, o desenvolvimento das lesões pré-malignas e sua posterior evolução para câncer são muito bem documentados e conhecidos. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer em conjunto com o Ministério da Saúde são as instituições que mantém a vigilância epidemiológica sobre essas condições e com base nestes dados, atualizam as recomendações de manejo. Abaixo há 2 sequências. A primeira descreve achados de exames de citologia oncótica de rastreamento, e a segunda descreve condutas apropriadas aos achados. Selecione qual das alternativas abaixo corresponde às relações corretas:
1. ASC-US (atipia de célula escamosa de significado indeterminado).
2. ASC-H (atipia de células escamosas de significado indeterminado, não se podendo afastar lesões de alto grau).
3. LIAG (lesão intra epitelial de alto grau ou HSIL).
4. CIBG (lesão intra epitelial de baixo grau ou LSIL).
5. ACG (lesão intra epitelial de baixo grau ou LSIL).
A. Realizar colposcopia, nova citologia cervical e se paciente tiver mais de 35 ou SUA, também realizar investigação endometrial.
B. Colposcopia. Se for satisfatória e sem achados, colher nova citologia em 6 meses. A persistência do achado indica exérese da zona de transformação.
C. Repetir a citologia cervical em 6 meses se a idade for maior que 30 anos ou em 12 meses se idade menor que 30 anos.
D. Repete a citologia cervical obrigatoriamente em 6 meses.
E. Colposcopia. Se for satisfatória e sem achados, colher nova citologia com ênfase no canal endocervical, em 3 meses.
A persistência do achado indica exérese da zona de transformação.